
Os principais contratos de milho encerraram o dia em queda na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), nesta segunda-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 seguem em queda, pressionadas pelo dólar e a proximidade da colheita do milho safrinha. Em Chicago, os preços do cereal também estão em um movimento de queda nas últimas semanas”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 75,69 apresentando baixa de R$ -1,44 no dia, baixa de R$ -1,21 na semana; julho/25 fechou a R$ 67,28, baixa de R$ -1,07 no dia, baixa de R$ -3,30 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,65 baixa de R$ -1,12 no dia e baixa de R$ -2,19 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com melhora nas condições do plantio americano. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,68 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 475,50. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,46 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 483,25”, indica.
“A perspectiva de um rápido avanço do plantio do milho nos EUA estão pressionando as cotações do cereal. Novas chuvas no cinturão do milho/soja melhoram o déficit hídrico da região e dão melhores condições para a safra americana atingir o objetivo inicial de 400 milhões de toneladas. O contraponto ainda está na demanda. Os embarques para exportação caíram -4,16% no comparativo semanal, mas ainda foram de robustas 1.654.613 toneladas. O uso do E-15, mistura de etanol na gasolina, foi liberado no período do verão americano”, conclui.