Balança comercial: produtos agropecuários sofrem queda de 20,7% em novembro
Até a 2ª semana de novembro, a balança comercial obteve o superávit de US$ 2,45 bi
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgou nesta segunda-feira (11) os dados da balança comercial preliminar parcial do mês referente ao período de janeiro até a segunda semana de novembro de 2024. Até a segunda semana de novembro/2024, as exportações registraram um aumento de 3,0% em relação ao mesmo mês de 2023, totalizando US$ 8,62 bilhões. As importações somaram US$ 6,17 bilhões, uma alta de 7,6%. A balança comercial obteve o superávit de US$ 2,45 bilhões, com uma queda de 7,0%. A corrente de comércio apresentou crescimento de 4,9%, atingindo US$ 14,79 bilhões.
Segundo a Secex, no acumulado de janeiro até a segunda semana de novembro em comparação a 2023, as exportações brasileiras caíram 1,0%, somando US$ 293,08 bilhões. As importações cresceram 8,0%, alcançando US$ 227,61 bilhões. Como resultado, o superávit comercial até o momento foi de US$ 65,47 bilhões, uma redução de 23,2%. A corrente de comércio chegou a US$ 520,68 bilhões, um aumento de 2,8%.
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Até a segunda semana de novembro, as exportações de produtos agropecuários registraram queda de 20,7%, totalizando US$ 1,44 bilhão, enquanto a indústria extrativa teve redução de 1,5%, somando US$ 2,21 bilhões. Em contraste, a indústria de transformação cresceu 15,2%, alcançando US$ 4,92 bilhões em exportações. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Entre os principais produtos que contribuíram para o aumento das exportações estão: produtos hortícolas frescos ou refrigerados (319,3%), cafés não torrado (53,7%) e sementes oleaginosas como girassol e gergelim, canola, algodão e outras (557,6%) no setor agropecuário; Minérios de Cobre e seus concentrados (248,5%) e de níquel e seus concentrados (252,6%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (126,3%) na indústria extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (36,9%), carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (76,0%) e tabaco, descaulificado ou desnervado (242,7%) na indústria de transformação. Por outro lado, na agropecuária, o milho (-28,5%), a soja (-45,0%) e o algodão em bruto (-29,9%) sofreram quedas nas exportações.
Quanto às importações, a agropecuária apresentou crescimento de 11,2%, totalizando US$ 0,12 bilhão, e a indústria de transformação cresceu 10%, somando US$ 5,75 bilhões. A indústria extrativa, no entanto, registrou queda de 27,8%, com importações de US$ 0,25 bilhão. Os itens que mais impulsionaram o crescimento das importações foram a cevada , não moída (142,8%), o milho não moído, exceto milho doce ( 38,8%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (23,1%) na agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (23,0%), pirites de ferro não torrados (19.604,8%) e minérios de alumínio e seus concentrados (57,1%) na indústria extrativa; e propano, butano liquefeito (325,9%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (59,1%) e aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (86,6%) na indústria de transformação. Por outro lado, houve redução nas importações de pescado, carvão e alguns combustíveis, conforme os dados da Secex.