Milho fecha em alta e baixa na B3 e em queda em Chicago
O mercado físico também permanece travado

Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram esta terça-feira (29) de forma mista. As duas primeiras posições, maio/25 e julho/25, registraram leves altas após ajustes de mercado e encerramento de contratos anteriores. No entanto, os demais contratos seguem pressionados pela proximidade da colheita da segunda safra, pela valorização do real frente ao dólar e pelo bom desempenho da safra norte-americana.
O mercado físico também permanece travado. Conforme apontou o Cepea, os consumidores estão afastados do spot nacional aguardando melhores oportunidades de compra, enquanto os vendedores demonstram maior flexibilidade, motivados pelas expectativas positivas com a colheita da safrinha.
Nos fechamentos do dia na B3, o contrato para maio/25 subiu R$ 0,72 e terminou cotado a R$ 76,41, apesar de acumular queda de R$ 0,70 na semana. Julho/25 teve leve alta de R$ 0,08 e fechou em R$ 67,36, mas recuou R$ 2,59 na semana. Já setembro/25 caiu R$ 0,60 no dia, fechando em R$ 68,05, acumulando perda semanal de R$ 2,16.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços do milho recuaram com força, influenciados pelo avanço do plantio nos Estados Unidos, que caminha para ser a maior safra da história do país. A referência de maio caiu 3,15% ou 15,00 cents/bushel, fechando a $460,50. Julho recuou 2,69% ou 13,00 cents/bushel, encerrando a $470,25. O bom ritmo do plantio americano reduz a chance de migração de área para a soja e aumenta a pressão no mercado global, que já começa a absorver parte da safra sul-americana. A situação do plantio na China, com áreas afetadas por excesso ou falta de água, também merece atenção, pois eventuais quebras podem elevar a demanda internacional.