Redução na emissão de gases no azeite
Crise climática aumentou preço do azeite
Agrolink
- Leonardo Gottems
O azeite de oliva aumentou 50% de preço nos últimos 12 meses, com a crise climática sendo um dos principais fatores. - Foto: Divulgação
A Filippo Berio, líder global em azeites, divulgou um relatório de sustentabilidade que destaca investimentos para tornar a produção mais sustentável. A empresa registrou reduções no consumo de energia, água, emissões de gases e produção de resíduos, mostrando seu compromisso com a inovação responsável e segurança alimentar, segundo Leonardo Scandola, Diretor Comercial da Filippo Berio na América Latina.
Segundo o IPCA e o IBGE, o azeite de oliva aumentou 50% de preço nos últimos 12 meses, com a crise climática sendo um dos principais fatores. O Brasil é o segundo maior importador e o quarto maior consumidor de azeite do mundo, com um consumo médio anual de 100 milhões de litros. Diante disso, a produção sustentável se torna crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, com impactos significativos na economia global.
A Filippo Berio emite 11.775 tCO2 e consome 36.986 GJ, com 41% da energia gerada por um tri-gerador. Produz 2.488 toneladas de resíduos, dos quais 97% são não perigosos, e recicla 46,5% dos materiais. Globalmente, há mais de 11 milhões de hectares de oliveiras que removem 4,5 toneladas de CO2 por hectare por ano. Desde 2020, a Filippo Berio possui um olival que funciona como laboratório ao ar livre, colaborando com o CNR - IBE e universidades para testar técnicas de agricultura sustentável, aumentar a biodiversidade e desenvolver cultivos resistentes ao fungo Verticillium.
“Conseguimos melhorar o controle e monitoramento do consumo de água, constantemente medimos a quantidade consumida e a qualidade. São 4 km de tubulações de água, instaladas há vinte anos, que passam por baixo da superfície da planta de produção de aproximadamente 220.000 m², tornando o monitoramento contínuo das tubulações complexo e extenso. Mensalmente, o consumo de água é medido em diversos pontos da rede. No caso de uma quantidade incomum, as válvulas de corte são imediatamente acionadas para conter o vazamento, a falha é identificada e uma ação corretiva é implementada", explica Scandola.
