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MG: preços de hortaliças variam com benefícios para o consumido

Cenoura e tomate registram maiores quedas de preço


Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e suas vinculadas – Emater-MG, Epamig e IMA – estão monitorando os preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, no entreposto de Contagem, com o objetivo de avaliar o abastecimento alimentar no estado de Minas Gerais. A análise dos preços praticados na comercialização permite identificar a oferta e a demanda e os possíveis impactos no abastecimento. A metodologia adotada utiliza os preços praticados no Ceasa-MG, unidade Grande BH, na última quinzena (17/06/2024 a 28/06/2024). Este balanço será atualizado e publicado semanalmente.

Foram levantadas e analisadas as 10 hortaliças mais comercializadas no CeasaMinas em volume: abóbora moranga, abobrinha, alho, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, quiabo e tomate.

O preço da abóbora moranga registrou um aumento inicial, passando de R$ 2,66/kg para R$ 3,33/kg, seguido por uma queda de 9,9% para R$ 3,00/kg e subsequentes aumentos de 11,0% e 5,1%, fechando em R$ 3,50/kg. A variação média semanal foi de +5,5%, passando de R$ 3,11 para R$ 3,28/kg.

A abobrinha italiana apresentou quedas de 22,4%, 14,4% e 16,9%, com o preço caindo de R$ 2,50/kg para R$ 1,38/kg. No final do período, houve um aumento de 20,3%, fechando em R$ 1,66/kg. A variação média semanal foi de -27,5%, passando de R$ 2,03 para R$ 1,47/kg.

O preço do alho brasileiro permaneceu estável em R$ 28,00/kg durante o período analisado.

A batata teve uma queda inicial de 11,8%, com o preço passando de R$ 6,80/kg para R$ 6,00/kg. A variação média semanal foi de -4,3%, passando de R$ 6,27 para R$ 6,00/kg.

A cebola amarela mineira manteve-se estável em R$ 5,00/kg.

A cenoura apresentou quedas significativas de 20,0%, 6,3%, 16,0% e 20,6%, com o preço caindo de R$ 5,00/kg para R$ 2,50/kg. A variação média semanal foi de -26,3%, passando de R$ 4,25 para R$ 3,13/kg.

O chuchu registrou um aumento inicial de 14,1%, com o preço passando de R$ 1,84/kg para R$ 2,10/kg, seguido por quedas de 12,4%, 28,8% e 19,8%, fechando em R$ 1,05/kg. A variação média semanal foi de -30,5%, passando de R$ 2,01 para R$ 1,40/kg.

O pimentão verde teve uma queda inicial de 33,3%, com o preço passando de R$ 3,33/kg para R$ 2,22/kg, seguido por um aumento de 50,0%, fechando em R$ 3,33/kg. No final do período, houve uma queda de 33,3% e um aumento de 24,8%, fechando em R$ 2,77/kg. A variação média semanal foi de -6,3%, passando de R$ 2,96 para R$ 2,77/kg.

O quiabo apresentou quedas de 10,0%, 16,7% e 26,7%, com o preço passando de R$ 8,33/kg para R$ 4,58/kg. No final do período, houve um aumento de 9,2%, fechando em R$ 5,00/kg. A variação média semanal foi de -28,3%, passando de R$ 7,36 para R$ 5,28/kg.

O tomate longa vida AA teve quedas de 10,0%, 16,7%, 13,3% e 23,1%, com o preço passando de R$ 5,00/kg para R$ 2,50/kg. A variação média semanal foi de -37,7%, passando de R$ 4,42 para R$ 2,75/kg.

Apesar de algumas hortaliças apresentarem aumentos, como a abóbora moranga, os preços de outras, como abobrinha italiana, batata, cenoura, chuchu, pimentão verde, quiabo e tomate, caíram, refletindo um cenário mais favorável ao consumidor.

A queda nos preços da batata está relacionada à intensificação da temporada de secas, especialmente nas regiões do Triângulo Mineiro e Sudoeste Paulista, além da menor demanda pelo tubérculo no fim do mês. A cebola, por sua vez, teve melhora na produtividade e qualidade devido às temperaturas favoráveis e menor volume de chuvas. A cenoura apresentou dificuldade de escoamento devido ao aumento da produção, enquanto a queda no preço do tomate foi atribuída à intensificação da safra de inverno e ao clima mais quente que acelerou a maturação.

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