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RS: atrasos e chuvas prejudicam produção de cebola

O transplantio de cebola está atrasado devido ao retardo na semeadura das sementeiras


Foto: Pixabay

Na região de Caxias do Sul, o transplantio de cebola está atrasado devido ao retardo na semeadura das sementeiras, conforme relatado pela Emater/RS-Ascar. Alguns agricultores ainda estão preparando os canteiros, levando em consideração os períodos mais adequados de acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). O custo da mão de obra para o transplantio varia entre R$ 0,70 e R$ 0,80 por metro linear de canteiro. Nas áreas onde o plantio já foi realizado, seguem os cuidados culturais, incluindo aplicação de herbicidas, tratamentos fitossanitários e adubações de cobertura, conforme o Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (15) pela Emater/RS-Ascar.

Segundo o informativo, em Pelotas, a produção de cebola, que tem importância econômica significativa para as famílias produtoras, está concentrada nos municípios de São José do Norte, Tavares e Rio Grande. A área total de plantio, inicialmente estimada em 2.230 hectares, deverá sofrer uma redução de aproximadamente 18%, o que representa 390 hectares a menos. No entanto, ainda é cedo para prever a produção final, pois os produtores estão na fase de transplante das mudas para os canteiros definitivos, tarefa que deve ser concluída até a segunda quinzena de agosto. Para recompor as perdas causadas pelas enchentes de maio, agricultores continuam trazendo mudas de Santa Catarina.

No dia 15 de agosto, uma plenária será realizada em Rio Grande com lideranças regionais do setor para discutir o impacto do ZARC na cultura da cebola. O encontro, que acontecerá na Secretaria Municipal de Agricultura, reunirá representantes de diversos setores, incluindo produtores, sindicatos, associações comunitárias, cooperativas, secretarias municipais, bancos, Emater/RS-Ascar e Embrapa.

Na região de Herval, a cebola destinada à produção de sementes já foi totalmente implantada, com uma área prevista de cerca de 120 hectares. Em Passo Fundo, o plantio foi concluído, e as plantas apresentam bom desenvolvimento vegetativo, apesar das perdas causadas por erosão hídrica devido às chuvas recentes. Os produtores estão focados no controle de plantas invasoras e na adubação em cobertura.

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