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Clima e demanda afetam preços de frutas

Os preços do mamão caíram novamente


Foto: Divulgação

Para o mercado de hortaliças e frutas, as estratégias de precificação podem ser baseadas em quatro características principais: custos, concorrência, oferta e demanda. O clima afeta diretamente esses pontos, sendo, muitas vezes, a razão das variações nos preços dos alimentos. Comparando os preços médios das principais frutas comercializadas no entreposto de Contagem da Ceasa Minas entre a semana de 24 a 28 de junho e a semana de 01 a 05 de julho, o abacaxi registrou estabilidade nos preços.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e suas vinculadas – Emater-MG, Epamig e IMA – estão monitorando os preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, entreposto de Contagem, com o objetivo de identificar o abastecimento alimentar no estado de Minas Gerais. A análise dos preços praticados na comercialização permite identificar a oferta e a demanda e os possíveis impactos no abastecimento. A metodologia adotada utiliza a comparação dos preços médios praticados no Ceasa-MG, unidade Grande BH, na última quinzena (24/06/2024 a 05/07/2024). Este balanço é atualizado e publicado semanalmente.

Dentre as frutas analisadas, a banana, o coco, a laranja, o limão e a manga apresentaram elevação das cotações. As boas vendas de banana são resultado do pico da safra atual e da qualidade satisfatória das lavouras. A menor disponibilidade de laranja e limão tem sido observada desde meados do ano passado, devido à alta demanda da indústria, o que elevou os preços. A possível diminuição na oferta de mangas nas roças pode ter contribuído para o aumento dos preços.

Em relação às demais frutas analisadas, a maçã, o mamão, a melancia e a uva apresentaram queda nos valores de venda de acordo com o levantamento realizado. Os preços do mamão caíram novamente devido à grande oferta nas principais regiões produtoras, que não está sendo absorvida pela demanda. Muitos produtores estão descartando frutas de menores calibres na tentativa de diminuir o volume no mercado e evitar quedas adicionais nos preços. A comercialização das maçãs, que deveria melhorar devido ao início do mês, estagnou por causa da queda de temperatura nos grandes centros consumidores (Sul e Sudeste) e das férias escolares, que limitaram a demanda. A demanda por melancia ainda não reagiu devido às baixas temperaturas no Sul e no Sudeste e às férias escolares, restringindo as vendas. A queda nos preços da uva se deve ao maior volume ofertado de algumas variedades.

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