Soja, milho e trigo caem nos mercados
“A soja está sendo negociada em leve baixa nesta manhã em Chicago"
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A TF Agroeconômica informou que a soja opera em leve baixa em Chicago nesta manhã, cotada a US$ 1.028,50 por bushel (-0,50), impactada pelas chuvas favoráveis na Argentina e pelo avanço da colheita no Brasil. No mercado interno, a soja fechou a R$ 130,87/sc (-0,69% no dia, +1,46% no mês). Segundo a Conab, 36,4% da área plantada já foi colhida, com Mato Grosso liderando a safra, atingindo 66,7% da colheita.
“A soja está sendo negociada em leve baixa nesta manhã em Chicago, devido às chuvas contínuas em grandes áreas agrícolas da Argentina, que favorecem o desenvolvimento das lavouras e a formação de rendimento, bem como ao andamento da colheita no Brasil e à entrada de novos grãos no circuito comercial”, comenta.
O milho também recua, negociado a US$ 479,0 por bushel (-3,50) na CBOT, pressionado por previsões de maior área plantada nos EUA e boas condições climáticas na Argentina. No Brasil, a Conab apontou que 53,6% da área planejada da safrinha já foi semeada, enquanto a primeira safra avançou 20,9%. O preço na B3 caiu para R$ 83,75/sc (-1,54%), mas subiu 0,78% no CEPEA, fechando a R$ 84,85/sc.
“O milho está sendo negociado em baixa novamente em Chicago, com os fatores que influenciam a queda sendo a previsão de uma área plantada maior nos EUA para a temporada 2025/2026; as melhores condições ambientais na Argentina, com chuvas que podem favorecer culturas que ainda estão definindo seu rendimento – restam poucas naquela fase – e a aceleração da semeadura do milho para safrinha no Brasil”, completa.
O trigo registra queda, com contratos a US$ 572,0 por bushel (-7,0) em Chicago. A redução reflete a menor preocupação com as safras de inverno nos EUA e no Mar Negro, além da possibilidade de tarifas de 25% sobre o México a partir de 4 de março. No Brasil, o trigo caiu 0,19%, fechando a R$ 1.468,17/sc no Paraná e R$ 1.326,75/sc no Rio Grande do Sul.
“Os preços do trigo estão caindo nos mercados dos EUA. O declínio se deve às menores preocupações dos comerciantes sobre o destino das safras de inverno nos EUA e na região do Mar Negro após uma onda de frio que não causou danos significativos às plantas”, conclui.