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MG: Valor Bruto da Produção agropecuária pode alcançar recorde

Café e carne suína contribuíram para o resultado positivo


Foto: Pixabay

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do estado está projetado para alcançar R$127,1 bilhões em 2024. Esta projeção, que representa um recorde para Minas Gerais, indica um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior e foi baseada nos dados disponíveis até o mês de abril.

O VBP é uma estimativa crucial para compreender a geração de renda no meio rural, elaborada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, utilizando informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

Entre os principais produtos do segmento agrícola mineiro, o destaque vai para o café, com um VBP estimado em R$30,8 bilhões, representando um crescimento de 12,5% em comparação ao ano anterior. Em segundo lugar, a soja deve alcançar um VBP de R$14,8 bilhões, registrando uma queda de 22%. Já a cana-de-açúcar tem sua estimativa de VBP em R$13,9 bilhões, com um aumento de 1% em relação à safra anterior.

Por outro lado, alguns produtos agrícolas apresentaram estimativas de queda, incluindo o milho (-17,2%), feijão (-3,9%), tomate (-1,2%), trigo (-12,2%), mandioca (-8,5%) e uva (-9,5%).

No segmento pecuário, o VBP deve alcançar R$41,9 bilhões, representando 33% da receita total e registrando um aumento de 1,7%. Este desempenho é impulsionado pelos setores de frangos, previsto em R$7,5 bilhões, com um aumento de 9%, e suínos, que terá uma receita de R$6,8 bilhões, com um crescimento expressivo de 77,1%.

Enquanto isso, o leite, considerado o carro-chefe do segmento pecuário, representando 32% do VBP do setor, deve alcançar R$13,6 bilhões, porém registrando uma queda de 14,6% em comparação ao ano anterior. A carne bovina, com faturamento estimado em R$12 bilhões, deve ter uma queda de 3,9%. Por fim, o segmento de ovos, com uma retração de 2,3%, tem uma estimativa de receita de R$2,1 bilhões.

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