Soja em queda em Chicago com redução gradual da demanda
O mercado aguarda a divulgação de dados sobre o esmagamento
Segundo a TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia e a semana em baixa, influenciada pela perspectiva de grandes safras na América do Sul e pela redução constante na demanda pela soja americana. Embora o volume exportado ainda seja robusto, houve uma queda de 42% na média das últimas quatro semanas. Na sexta-feira, vendas pontuais de 200 mil toneladas para exportação evitaram perdas mais acentuadas nas cotações.
Os contratos para janeiro, referência para a safra brasileira, fecharam com desvalorização de -0,75%, ou $ -7,50 cents/bushel, a $ 988,25. Já os contratos de março recuaram -0,82%, ou $ -8,25 cents/bushel, para $ 995,00. O farelo de soja para janeiro também registrou baixa, com queda de -1,12%, ou $ -3,30 por tonelada curta, encerrando a $ 286,30. O óleo de soja para janeiro seguiu o mesmo movimento, recuando -0,14%, ou $ -0,06 por libra-peso, a $ 42,61.
Para a próxima semana, a informação é de que o mercado aguarda a divulgação de dados sobre o esmagamento de soja nos Estados Unidos, que deve apresentar redução em novembro no comparativo mensal, mas aumento em relação ao mesmo período de 2023. Ainda assim, a demanda global pela oleaginosa permanece como fator-chave para a precificação.
No acumulado da semana, a soja fechou em baixa de -0,43%, ou $ -4,25 cents/bushel. O farelo recuou -0,40%, ou $ -1,10 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja caiu -0,36%, ou -0,86 por libra-peso. Esses números refletem a pressão do mercado diante de um cenário de oferta elevada e demanda em desaceleração.