Milho cai nas bolsas: Entenda
Em Chicago, o milho fechou o dia e a semana em baixa
Com mercado físico paralisado e dólar apresentando baixa, os contratos de milho voltam a cair na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações caíram em face da relativa estabilidade do dólar, que hoje alcançou a máxima de R$ 6,073 para ao final do pregão fechar cotado a R$ 6,048 (-0,13%), além de um mercado físico absolutamente parado, onde indústrias já vêm se declarando compradas para o mês de dezembro. Não obstante, os anúncios de parada de final de ano vêm aumentando, o que ajuda ainda mais a pressionar as cotações no cereal”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,43 apresentando baixa de R$ 1,10 no dia, alta de R$ 0,46 na semana; março/25 fechou a R$ 73,65, baixa de R$ 0,73 no dia, alta de R$ 0,73 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 72,71, alta de R$ 0,06 no dia e alta de R$ 0,65 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou o dia e a semana em baixa com sinais da demanda chinesa. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,34 % ou $ -1,50 cents/bushel a $ 442,00. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,39 % ou $ - 1,75 cents/bushel a $ 449,25”, indica.
“As cotações do cereal oscilaram muito ao longo da semana, com melhora nas condições ambientais para o plantio na América Latina e valorização do dólar pressionando o preço para baixo, mas a redução dos estoques finais do USDA dando suporto para a alta. Nesta disputa a demanda Chinesa foi decisiva para o ganho modesto do milho, que ainda apresentava saldo positivo na quinta-feira. A China aumentou a sua produção interna em 2,1% e o USDA reduziu a previsão de importação. O ritmo das vendas para exportação, apesar de altos estão reduzindo na média semana a semana”, conclui.