Fungicida se destaca no controle de manchas foliares
Além da soja, o fungicida tem conquistado espaço no algodão e pode ser usado no café
O fungicida Fezan Gold, da Sipcam Nichino, liderou um estudo recente do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) ao superar outros 15 tratamentos no controle de manchas foliares em culturas como soja, algodão, amendoim, aveia, feijão, café, centeio, cevada, milho, trigo e triticale. Na soja, o produto atingiu produtividade de 101 sacas por hectare, ultrapassando tratamentos-padrão consolidados, conforme explica José de Freitas, engenheiro agrônomo da companhia.
Nos Ensaios de Rede da safra 2023/24, realizados em Campo Mourão (PR) e Passo Fundo (RS), o Fezan Gold foi destaque, mesmo sob alta severidade de doenças. Em Campo Mourão, atingiu 4,896 mil quilos de soja por hectare, com eficácia de 95% contra o fungo Phakopsora pachyrhizi. Em Passo Fundo, alcançou 4,747 mil quilos por hectare, superando o tratamento testemunha em 2,456 mil quilos, com uma eficácia de 71,2%.
Além da soja, o fungicida tem conquistado espaço no algodão, especialmente no manejo da mancha de ramulária (Ramulária areola), frequente no cerrado brasileiro. Freitas destaca a eficiência do Fezan Gold no controle dessa doença, ausência de fitotoxicidade e ganhos de produtividade. Ele recomenda aplicações preventivas 30 dias após a emergência ou no início do estágio reprodutivo, aliadas ao manejo anti-resistência com rotação de fungicidas.
“Permanece um dos poucos disponíveis com essas características. Assim, se situa entre os insumos mais estratégicos no controle de manchas foliares, da ferrugem asiática e de outras doenças importantes da soja, com ótima relação custo-benefício ao produtor. Esta é uma doença que encontra ambiente favorável para se desenvolver em condições de alta umidade, como é comum no cerrado brasileiro, onde se concentra mais de 90% da produção nacional de algodão. A mancha de ramulária exige atenção do produtor”, conclui.