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Clima afeta o rebanho ovino no RS

O rebanho ovino enfrenta sérios desafios nutricionais, sanitários e reprodutivos


Foto: Sheila Flores

O rebanho ovino no Rio Grande do Sul enfrenta sérios desafios nutricionais, sanitários e reprodutivos devido ao atraso na implantação das pastagens de inverno, chuvas frequentes e baixas temperaturas, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (30/05). Essa situação resultou em perda de condição corporal, problemas de saúde, como doenças nos cascos e pneumonia, e dificuldades reprodutivas, incluindo abortos e natimortos.

Na região administrativa de Bagé, o atraso na implantação das pastagens de inverno está causando perda de condição corporal nos animais. Em Alegrete, a estação de parição enfrenta condições climáticas desfavoráveis, como chuvas frequentes e temperaturas baixas, exigindo abrigos para as fêmeas em pré-parto. Em Passo Fundo, as condições adversas dificultam a implantação de pastagens durante o período de gestação e parição das fêmeas.

Em Porto Alegre, as condições climáticas desfavoráveis e a escassez de pasto continuam causando a morte de ovinos, segundo relatos, exigindo cuidados redobrados com verminoses e pneumonia. Na região de Pelotas, o excesso de chuvas está prejudicando a implantação de forrageiras de inverno. Em Santa Maria, a escassez de pasto afeta parte do rebanho ovino, enquanto em Santa Rosa há relatos de problemas nos cascos e abortos em matrizes. Em Soledade, há alta mortalidade de cordeiros e desafios no controle da verminose devido às condições climáticas adversas. De acordo com o levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar, o preço médio do cordeiro no Estado reduziu 0,65%, passando de R$ 7,71 para R$ 7,66/kg vivo.

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