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Santa Catarina terá outono quente e com pouca chuva

Santa Catarina terá trimestre de calor e chuvas abaixo da média



Foto: Canva

A previsão climática para o trimestre de março a maio indica temperaturas acima da média e chuvas abaixo do esperado em Santa Catarina. Segundo a Epagri/Ciram, o mês de março será marcado pela persistência de massas de ar quente, resultando em dias consecutivos de calor intenso, inclusive durante as noites.

De acordo com a meteorologista Gilsânia Cruz, a expectativa é de precipitações abaixo da média climatológica no estado. Em março, são previstos períodos prolongados sem chuvas, especialmente no Oeste, onde os totais pluviométricos podem ficar inferiores ao habitual. Com a transição do verão para o outono, as frentes frias devem se tornar mais frequentes, especialmente na segunda quinzena do mês, sendo responsáveis pela maior parte da precipitação em Santa Catarina.

Segundo dados do Observatório Agro Catarinense, a média mensal de chuvas esperada para o Oeste e Planalto varia entre 100 e 130 mm, enquanto no Litoral os volumes devem oscilar entre 150 e 210 mm. Para os meses de abril e maio, a tendência é de redução ainda maior na precipitação, com médias entre 100 e 170 mm no estado.

Apesar da diminuição das chuvas, o período ainda apresenta risco de eventos climáticos intensos como chuvas fortes e concentradas em curtos períodos de tempo, além de temporais com raios, granizo e ventos fortes. “A partir de março, ciclones extratropicais devem atuar com maior frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ocasionando ventos intensos, mar agitado com ressaca e oferecendo perigo à navegação”, alerta a meteorologista.

Em janeiro de 2025, a temperatura da superfície do mar (TSM) estava ligeiramente abaixo da média na região do Pacífico Equatorial, com anomalias entre -0,5°C e -1,0°C, indicando uma condição de La Niña fraca. No entanto, em fevereiro, houve um aquecimento das águas próximas à costa do Peru, reduzindo a influência do fenômeno. Para os próximos meses, os meteorologistas apontam para um cenário de neutralidade climática, sem interferência direta de El Niño ou La Niña, o que pode resultar em uma transição climática mais equilibrada no estado, conforme dados da Epagri.


 

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