Soja em baixa em Chicago: Entenda
Chuvas nos EUA impactaram diretamente as cotações
“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -11,50 cents/bushel a $ 1060,25" - Foto: Nadia Borges
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com clima nos EUA e desvalorização do Real no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,58 %, ou $ -6,50 cents/bushel a $ 1111,00”, comenta.
“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -11,50 cents/bushel a $ 1060,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,23 % ou $ 0,7 ton curta a $ 343,5 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -1,37 % ou $ -0,64/libra-peso a $ 46,02”, completa.
A chuvas registradas sobre boa parte do cinturão soja/milho, abrangendo o centro/leste de Iowa e a maior parte de Illinois, Indiana e Ohio pressionaram o mercado. “Vale ressaltar que o tempo segue firme e com altas temperaturas nas Grandes Planícies, onde começa a faltar umidade para as plantas”, indica.
“Com isso, as cotações da soja voltaram para US$ 10 bushel na grande maioria das cotações. A forte desvalorização do real frente ao dólar e a perspectiva da Anec de uma exportação recorde de farelo de soja no Brasil também contribuíram para a queda da oleaginosa”, informa.
A previsão de seca para os próximos 7 dias e as temperaturas muito acima do normal na perspectiva de 8 a 14 dias do NWS proporcionaram algum suporte ao mercado, e isso continua sendo um fator relevante hoje. No entanto, a queda no preço do óleo de soja exerceu pressão sobre as margens, afetando os resultados do setor.
“O dólar fechou a quarta-feira, 24, em alta firme no Brasil, ultrapassando novamente a barreira dos R$ 5,60, em um dia de pressão para as moedas de países emergentes em função da fraqueza das commodities e do avanço do iene no exterior”, conclui.
