No mercado de milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou novamente em campo positivo, acompanhando a Bolsa de Chicago e apoiada pelo dólar, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Se no dia de ontem, as cotações foram limitadas em seu ganho pelo dólar, hoje o anúncio do lucro de 32,6 bi da Petrobras no 3º trimestre ajudou a alavancar a moeda norte-americana, que atingiu uma máxima de R$ 5,723 para fechar cotada a R$ 5,675 na venda (+0,02%). Alguma sustentação, no entanto, permanece no nível de R$ 77,00 a saca, haja visto que o mercado físico não vem acompanhando, pela paridade, as cotações na Bolsa brasileira”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 73,57 apresentando alta de R$ 1,18 no dia, alta de R$ 0,63 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 76,29, alta de R$ 0,70 no dia, baixa de R$ 0,28 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 76,89, alta de R$ 0,19 no dia e alta de R$ 0,26 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com forte demanda pelo grão norte-americano. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,29 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 427,50. A cotação para março25, fechou em alta de 0,34 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 440,50”, indica.
“A demanda do cereal continua animando os operadores de mercado. Nesta quinta o USDA indicou um aumento de 18% em relação as já robustas vendas da semana anterior. O volume ficou inclusive acima da média esperada pelo mercado. O saldo negociado no atual ano comercial é de 7,67 milhões de toneladas, volume superior a 2023”, conclui.