RS: colheita de tabaco avança com perspectivas positivas
Safra de tabaco aponta tendência de expansão para 2024/2025
A safra de tabaco apresenta bom desenvolvimento no Rio Grande do Sul, com colheitas em andamento e perspectivas favoráveis em várias regiões. O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (28) destaca o ritmo intenso das atividades de manejo e a expectativa de aumento na produtividade e nos preços para os produtores.
Segundo o informativo, na região administrativa de Pelotas, 99% das áreas destinadas ao tabaco já tiveram suas mudas transplantadas, e 5% das folhas do baixeiro começaram a ser colhidas. As lavouras apresentam bom desenvolvimento, com manejo ativo de ervas daninhas, adubações de cobertura e aplicação de antibrotantes. O bom desempenho da safra 2023/2024, aliado a preços atrativos, indica tendência de aumento da área plantada para a próxima safra, limitada pela disponibilidade de mão de obra.
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Os municípios próximos ao Rio Uruguai, como Alecrim e Porto Lucena, iniciaram a colheita das áreas mais precoces, com produtividade e qualidade satisfatórias. O rendimento médio esperado é de 2.300 kg/ha, e a sanidade das lavouras reforça o otimismo dos produtores.
No Baixo Vale do Rio Pardo, a colheita segue em ritmo normal, com as primeiras áreas sendo liberadas para o cultivo de milho e soja. O manejo de invasoras e os tratamentos fitossanitários estão em pleno andamento, enquanto o aspecto geral das lavouras permanece positivo graças às chuvas recentes.
Na região de Frederico Westphalen, os produtores enfrentam alta incidência de pulgões devido à longa janela de plantio, o que demanda maior aplicação de inseticidas. A colheita é intensa, com clima favorável e técnicas de pré-murchamento acelerando o processo. A produtividade média é satisfatória, com preço médio de R$ 230,00/arroba no mercado paralelo.