Rio Grande do Sul completa nove meses sem seca
Já o Paraná registra aumento de áreas afetadas
Entre setembro de 2023 e junho de 2024, Santa Catarina manteve-se livre de seca, de acordo com a última atualização do Monitor de Secas. Esta é a maior sequência de meses consecutivos sem o fenômeno registrada no Brasil. O Rio Grande do Sul também permanece sem seca desde outubro de 2023. Em junho deste ano, além de SC e RS, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe também não registraram áreas de seca.
Paraná enfrenta agravamento da seca
Enquanto isso, o Paraná vem enfrentando um agravamento da seca. A área com seca moderada no estado aumentou de 10% para 26% entre maio e junho de 2024, intensificando a severidade do fenômeno na região Sul. No entanto, a área total afetada pela seca no Paraná permaneceu estável em 60% do território estadual, com a região Sul mantendo-se com 20% de sua área total afetada pelo fenômeno em junho. Isso fez do Sul a região com a menor área de seca entre as cinco monitoradas pelo País no último mês.
Abrandamento e intensificação da seca em outras regiões
Entre maio e junho, a severidade da seca diminuiu em Mato Grosso, Pará e Roraima. Em contrapartida, Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo registraram uma intensificação do fenômeno. Em termos de severidade, a seca manteve-se estável em Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.
Comparação de áreas afetadas entre maio e junho
Sete estados, incluindo Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, registraram aumento na área afetada pela seca entre maio e junho. Em contraste, Amazonas, Ceará, Pará e Piauí apresentaram uma redução. Em dez unidades da Federação, a área de seca permaneceu estável, enquanto seis estados continuaram livres de seca: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
Seca severa em quatro unidades da Federação
Em maio, Acre, Amazonas, Distrito Federal e Roraima registraram seca em 100% de seus territórios. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 11% a 98%. O Amazonas liderou a área total afetada, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.
No total, a área com seca no Brasil aumentou de 5,68 milhões para 5,83 milhões de km² entre abril e maio, cobrindo 68% do território nacional, segundo a última atualização do Monitor de Secas.