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Estiagem reduz produtividade do milho em áreas de sequeiro

Em São Borja, o estresse hídrico afetou a produtividade das áreas não irrigadas



Foto: Nadia Borges

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de milho avança lentamente em algumas regiões no Rio Grande do Sul e enfrenta desafios causados pela falta de chuvas. A estiagem impactou as lavouras de sequeiro, especialmente na região administrativa de Bagé, onde São Borja já colheu 2% dos 15 mil hectares cultivados.

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A falta de chuvas durante novembro e dezembro — períodos cruciais para o desenvolvimento das lavouras — resultou em perdas expressivas. Em São Borja, o estresse hídrico afetou a produtividade das áreas não irrigadas, embora não tenha havido grandes problemas com doenças, pragas ou plantas daninhas.

Em Itaqui, as perdas nas lavouras de sequeiro podem alcançar 80%. Por outro lado, as áreas irrigadas mantêm um bom potencial produtivo, destacando a importância do uso de tecnologia agrícola para mitigar os impactos climáticos.

Na região de Soledade, 58% das lavouras de milho plantadas cedo estão em fase de enchimento de grãos e apresentam produtividades dentro das projeções iniciais. Além disso, 15% das lavouras estão em maturação fisiológica.

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Nas áreas tardias, as plantas estão entrando em floração, enquanto o plantio nas restevas de tabaco, milho e feijão segue em andamento. O desenvolvimento das culturas tem sido satisfatório, com destaque para o monitoramento constante da cigarrinha-do-milho e seus efeitos no milho, conforme o apontado no boletim.

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