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Curso gratuito capacita agentes contra insumos ilegais

“Os criminosos têm se organizado na exploração do mercado ilícito"



“Os criminosos têm se organizado na exploração do mercado ilícito" “Os criminosos têm se organizado na exploração do mercado ilícito" - Foto: inpEV

A Escola de Segurança Multidimensional (ESEM), do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, em parceria com a CropLife Brasil (CLB), abriu inscrições para a terceira edição do Programa de Formação no Combate aos Mercados Ilícitos de Insumos Agrícolas. O curso, gratuito e com vagas limitadas, conta com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e visa capacitar agentes de segurança pública e privada no combate ao comércio ilegal de insumos agrícolas. As inscrições podem ser feitas no site da ESEM até 10 de março.  

A formação será realizada de 10 de março a 23 de maio, na modalidade EaD, e oferecerá certificados intermediários por módulo concluído. O objetivo é aprimorar o reconhecimento, apreensão, fiscalização e investigação de produtos agrícolas ilegais, além de instruir sobre os riscos à saúde e segurança dos profissionais envolvidos.  

O público-alvo inclui agentes das polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária Federal, guardas municipais, fiscais de órgãos públicos e privados, membros do judiciário e estudantes de graduação e pós-graduação. Segundo Nilto Mendes, gerente da CLB, o curso é essencial para combater o avanço da criminalidade no setor. Já o professor Leandro Piquet, da USP, destaca o impacto econômico negativo do contrabando e falsificação de insumos agrícolas no Brasil e a importância da capacitação contínua para enfrentamento desse problema.

“Os criminosos têm se organizado na exploração do mercado ilícito de defensivos agrícolas e outros insumos. Por isso, as autoridades públicas e os agentes precisam aprimorar as habilidades de fiscalização, investigação e repressão. Os insumos ilegais não possuem nenhum tipo de certificação e garantia de procedência, representam um risco para a produção agrícola, para o meio ambiente, para a saúde de produtores rurais e consumidores, além de fomentar uma extensa rede de práticas criminosas”, alerta Mendes.
 

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