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Produção de feijão avança com boas perspectivas em Goiás

Grão é o quarto mais cultivado no Brasil


Foto: Canva

A cultura do feijão , essencial para a segurança alimentar no Brasil, é o quarto grão mais cultivado no país e segue relevante no agronegócio, segundo o boletim Agro em Dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa). Em 2023/24, a produção nacional de feijão está prevista para crescer 7,6%, impulsionada pelo aumento de 5,9% na área plantada e 1,7% na produtividade. Este cenário positivo tende a aumentar a oferta interna e reduzir a necessidade de importação imediata.

De acordo com o boletim informativo, em Goiás, o feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) e o feijão-caupi (Vigna unguiculata L.) são as principais variedades cultivadas, com o feijão-comum representando 97% da produção. O estado se destaca na produção ao longo das três safras anuais, especialmente na terceira safra irrigada, que corresponde a 65,1% do total, permitindo o cultivo de outras culturas, como soja e milho, nas duas primeiras safras.

Apesar do otimismo geral, Goiás enfrentou desafios na safra 2023/24 devido ao excesso de chuvas no final de janeiro e início de fevereiro, que atrasaram a colheita da primeira safra e afetaram a qualidade dos grãos. Houve também uma redução na área cultivada nas últimas três safras, resultado de maior rentabilidade de outras culturas como milho e soja, conforme o Agro em Dados.

Segundo a análise do boletim, com o plantio da terceira safra concluída até 30 de junho, em conformidade com o vazio sanitário do feijoeiro (20 de setembro a 20 de outubro), as áreas cultivadas estão se desenvolvendo bem, principalmente na região leste de Goiás . As condições climáticas têm sido adequadas, com baixas pressões de flexibilidade e doenças. No Vale do Araguaia, as colheitas já obtidas, com boas expectativas de rendimento.

A produção inicial deve ser absorvida pela indústria local, mas com o aumento da oferta, já que as cotações tendem a recuar. Parte do excedente será enviada ao mercado paulista, que exige feijão de alta qualidade para seus consumidores. No mercado externo, o Brasil prejudica as importações de feijão em 74,3% em 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto Goiás não registrou compras externas. Em termos de exportação, o estado teve uma queda no volume e valor exportados de janeiro a junho, embora junho tenha registrado o maior volume exportado desde o início do ano, conforme o boletim da Seapa.

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