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Portugal produz o azeite com melhor qualidade

O estudo prevê que Portugal se tornará o terceiro maior produtor


Entre 2011 e 2021 a produção de azeitona em Portugal cresceu mais de 250% Entre 2011 e 2021 a produção de azeitona em Portugal cresceu mais de 250% - Foto: Divulgação

Portugal tem se destacado mundialmente como o produtor de azeite de melhor qualidade, resultado de melhorias significativas nas infraestruturas e práticas de produção. Em 2022, 98% do azeite português foi classificado como Virgem ou Virgem Extra, evidenciando a excelência do produto nacional. Essas informações provêm do estudo "Olivicultura: O motor da (r)evolução agrícola nacional", realizado pelo consórcio Consulai e Juan Vilar Consultores Estratégicos para a Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal (OLIVUM).

O estudo prevê que Portugal se tornará o terceiro maior produtor de azeite do mundo em aproximadamente dois anos. Nas últimas quatro campanhas, a produtividade nacional aumentou substancialmente, elevando o país da 9ª para a 6ª posição entre os maiores produtores globais. Esse avanço na produção e qualidade do azeite português é resultado de investimentos industriais em tecnologia nos lagares nacionais ao longo das últimas décadas.

Entre 2011 e 2021, a produção de azeitona em Portugal cresceu mais de 250%, e a produtividade média dos olivais triplicou nos últimos 20 anos. Esse progresso foi impulsionado pela introdução de novas técnicas de produção, como a irrigação, que aumentaram a rentabilidade das azeitonas. A adoção dessas práticas elevou a produção e a qualidade do azeite, além de promover a sustentabilidade da olivicultura portuguesa.

O estudo destaca que a implementação de boas práticas na produção de azeite em Portugal trouxe benefícios ambientais significativos. Entre eles, o aumento da captura de CO2 pelos olivais, a introdução de coberturas vegetais entre as linhas de cultivo para melhorar a biodiversidade e a qualidade do solo, e a eficiência hídrica das culturas de olival irrigado. A sustentabilidade é uma prioridade para os olivicultores portugueses, que também se preocupam com a aplicação responsável de fitofármacos.
 

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