Controle biológico na tomaticultura: solução sustentável
“A presença de pragas e doenças nas lavouras de tomate reduz a produtividade"

A tomaticultura brasileira, com uma safra de 4,7 milhões de toneladas em 2024, enfrenta desafios com pragas como a lagarta traça-do-tomateiro, a mosca-branca e a requeima, que prejudicam a produtividade e a qualidade dos tomates. Para combater essas ameaças, o controle biológico surge como uma alternativa eficaz e sustentável.
“O avanço tecnológico possibilita que a produção de tomates atenda a diversos mercados, incluindo consumo in natura, processamento industrial e exportação. No entanto, essa cultura é altamente suscetível a pragas e doenças, o que exige controle eficaz para garantir a produtividade e a qualidade do cultivo”, comenta Renato Brandão, mestre em agronomia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e gerente nacional de vendas da BRQ Brasilquímica.
Produtos como o Bacillus thuringiensis para a traça-do-tomateiro, Beauveria bassiana contra a mosca-branca e Trichoderma spp. para a requeima oferecem soluções menos agressivas ao meio ambiente, reduzindo o uso de agroquímicos e preservando os inimigos naturais das pragas.
“A presença de pragas e doenças nas lavouras de tomate reduz a produtividade, gera frutos deformados ou inviáveis para o mercado e aumenta os custos com defensivos e manejo. Por isso, é essencial adotar práticas de controle eficientes e sustentáveis”, completa.
O uso desses biológicos garante uma produção mais sustentável, com boa produtividade e alta qualidade dos tomates, beneficiando tanto os agricultores quanto o meio ambiente. “Com manejo adequado e o controle biológico, os agricultores obtêm produção mais sustentável, boa produtividade e alta qualidade dos tomates. Ao reduzir a dependência de químicos, não apenas preservam o meio ambiente, mas também favorecem a saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores”, conclui.