Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações do milho encerraram a semana em queda na Bolsa de Chicago, após apresentarem alta nos dias anteriores. O bushel para o primeiro mês cotado fechou a quinta-feira (14) em US$ 4,19, abaixo dos US$ 4,27 registrados na semana anterior.
O mais recente relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 8 de novembro, revelou uma redução na produção de milho nos EUA para a safra 2024/25. A projeção caiu de 386,1 milhões para 384,6 milhões de toneladas. Com isso, os estoques finais americanos foram ajustados para 49,2 milhões de toneladas, ante os 50,8 milhões estimados no mês anterior.
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No entanto, a produção global de milho foi elevada para 1,219 bilhão de toneladas, um aumento de dois milhões em relação ao relatório de outubro. Apesar disso, os estoques finais globais também sofreram redução, passando de 306,5 milhões para 304,1 milhões de toneladas. As estimativas para a produção no Brasil e na Argentina foram mantidas em 127 milhões e 51 milhões de toneladas, respectivamente.
O preço médio pago aos produtores americanos para a safra 2024/25 permaneceu em US$ 4,10/bushel, valores ainda significativamente inferiores aos registrados nos dois anos anteriores: US$ 4,55 em 2023/24 e US$ 6,54 em 2022/23. A colheita de milho nos Estados Unidos avançou rapidamente, atingindo 95% da área plantada até o dia 10 de novembro. O ritmo é superior à média histórica, que é de 84% para o mesmo período, conforme a análise do Ceema.