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Soja fecha em baixa em Chicago

Outro fator de pressão vem da China



Essa queda reflete uma semana de ajustes no mercado Essa queda reflete uma semana de ajustes no mercado - Foto: Pixabay

As cotações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram em baixa nesta quarta-feira, refletindo o rápido avanço da colheita nos Estados Unidos e o progresso do plantio no Brasil, segundo a TF Agroeconômica. O contrato de soja para novembro/24, referência importante para a safra brasileira, registrou uma leve alta de 0,07%, fechando a $1.004,25 por bushel, enquanto o contrato de janeiro/25 caiu 0,27%, encerrando a $1.007,25 por bushel. Nos derivados, o farelo de soja para dezembro teve queda de 0,44%, fechando a $291,6 por tonelada curta, e o óleo de soja recuou 2,27%, finalizando a $45,18 por libra-peso.

Essa queda reflete uma semana de ajustes no mercado, impulsionados pelo avanço de 96% na colheita americana – percentual superior aos 93% registrados no mesmo período do ano anterior e aos 91% da média histórica. Além disso, o mercado observa a recuperação do atraso no plantio no Brasil, que agora está adiantado, elevando as expectativas de oferta futura. A ausência de novas vendas de soja americana nesta semana contribuiu para pressionar ainda mais as cotações, diferentemente do mercado de milho, que continua registrando demanda externa.

Outro fator de pressão vem da China: a estatal COFCO estimou que as importações chinesas de soja no ciclo 2024/2025 deverão cair para 98,80 milhões de toneladas, abaixo das 109,40 milhões do ciclo anterior. Como a China é um dos principais compradores de soja do mundo, essa previsão levanta preocupações quanto ao impacto na demanda global, afetando diretamente o comércio internacional da oleaginosa.

O óleo de soja, que vinha acumulando ganhos expressivos nas últimas três semanas, entrou em um movimento de baixa influenciado pelo recuo do óleo de palma na Malásia. A nomeação de Lee Zeldin, ex-congressista de Nova York, para liderar a Agência de Proteção Ambiental dos EUA gerou apreensão sobre uma possível flexibilização na agenda de biocombustíveis.
 

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