B3 sobe para o milho

A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) registrou alta para o milho, com altas no mercado internacional e traders vendo possibilidade de realização de lucro, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Embalados principalmente pelos ganhos na Bolsa de Chicago, que exibiu uma valorização de +3,25 pontos para fechar o julho cotado a US$ 4,53, traders viram a possibilidade de realizar lucros em posições de contratos na B3”, comenta.

“No cenário nacional, continuaram impactando notícias relacionadas à MP 1.227/24, sendo que no dia de hoje, a Coalização de Frentes Parlamentares se pronunciou, classificando a medida como ‘inconstitucional’, e recomendando para que o Senado Federal a revogasse; ou, se não possível, ‘[...] que seja colocada em regime de urgência nas Comissões e Plenários para que o Congresso Nacional a rejeite prontamente, cessando sua vigência de forma imediata’”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,36 apresentando alta de R$ 0,97 no dia, baixa de R$ 1,31 na semana; setembro/24 fechou a R$ 61,36, alta de R$ 1,21 no dia, baixa de R$ 0,45 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,28, alta de R$ 1,48 no dia e baixa de R$ 0,17 na semana”, indica.

“No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 7,498 milhões de toneladas de milho, somando os dados divulgados hoje com os números consolidados do Agrostat - sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro - até abril. A receita no período foi de US$ 1,723 bilhão. Os resultados representam recuo de 29,2% no volume, ante 10,597 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2023, e baixa de 44,1% na receita, em comparação com US$ 3,082 bilhões gerados no mesmo intervalo do ano passado”, conclui.