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Como funciona a redução da pegada de carbono?

“A pegada de carbono pode ser calculada para indivíduos, empresas, produtos, eventos"


A neutralização de carbono, também chamada de compensação de carbono, equilibra emissões A neutralização de carbono, também chamada de compensação de carbono, equilibra emissões - Foto: Canva

A pegada de carbono é uma medida das emissões totais de gases de efeito estufa, como o CO2, associadas a uma pessoa, organização, evento ou produto ao longo de seu ciclo de vida, incluindo produção, distribuição, uso e descarte. Serve para quantificar o impacto ambiental das atividades humanas no aquecimento global e nas mudanças climáticas, permitindo a identificação das principais fontes de emissões e a implementação de medidas para reduzi-las.

“A pegada de carbono pode ser calculada para indivíduos, empresas, produtos, eventos ou até mesmo para países inteiros. Existem várias metodologias e ferramentas disponíveis para calcular a pegada de carbono, que geralmente consideram fatores como o consumo de energia, transporte, alimentação, desperdício e outras atividades que geram emissões de GEE. Ao compreender e reduzir a pegada de carbono, as pessoas e organizações podem contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e a transição para uma economia mais sustentável e de baixo carbono”, afirma Renata Sebastiani, Cofundadora da MeuAgro.

A neutralização de carbono, também chamada de compensação de carbono, equilibra emissões de CO2 por meio de medidas que removem ou reduzem uma quantidade equivalente de dióxido de carbono da atmosfera. Empresas ou indivíduos investem em projetos que diminuem as emissões, como energias renováveis ou proteção de florestas. Isso os torna "carbono neutros", compensando suas emissões de carbono.

A startup MeuAgro, fundada em 2023 por Fabio Locci, Renata Sebastiani, Fabrisio Abreu e Gabriel Sales Locci, identificou uma oportunidade no mercado de carbono. Eles oferecem a neutralização de emissões de gases para empresas, concentrando-se em produtores rurais que têm áreas de conservação nativa obrigatórias pelo código florestal. Isso proporciona uma nova fonte de renda para o campo.

“E o melhor de tudo, não só grandes produtores, mas principalmente pequenos e médios produtores conseguem disponibilizar suas áreas para negociação através de projetos de viabilidade do CAR (Cadastro Rural Ambiental) a um custo baixo e com rentabilidade alta a médio prazo. E, da outra ponta, as empresas também conseguem se adequar mais rapidamente às metas de redução de emissões de gases com a compensação nessas áreas nativas pagando um valor mais acessível à capacidade financeira e em menor tempo de execução de até 90 dias”, conclui.
 

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