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La Niña: como o fenômeno afeta o solo

Mudanças climáticas podem resultar em perdas expressivas nas safras de grãos


Foto: Canva

O mês de julho marcará o início do fenômeno La Niña no Hemisfério Sul, conforme a previsão mais recente da agência climática dos Estados Unidos. Este fenômeno, que deve se estender até o final do verão, promete alterar significativamente o regime de chuvas, aumentando as precipitações no Norte do Brasil e reduzindo-as no Sul.

Especialistas apontam que as mudanças climáticas podem resultar em perdas expressivas nas safras de grãos e afetar a produção agrícola regional. Além das perdas diretas devido à escassez de água, há o risco de agravamento de problemas fitossanitários. “Os produtores rurais precisam estar atentos durante este período, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a falta de água pode ser mais crítica. O manejo adequado do solo será fundamental”, alerta o engenheiro agrônomo e especialista em solos, Caio Kolling.

Um estudo recente da consultoria Céleres destaca que a La Niña de baixa intensidade pode reduzir a produtividade média do milho de verão em até 8 sacas por hectare. A soja também enfrenta desafios similares. Normalmente, a cultura da soja requer entre 500 mm e 700 mm de chuva, mas durante a La Niña, algumas regiões do Sul podem enfrentar restrições hídricas severas. “A combinação de temperaturas mais altas e menos precipitação aumenta a evapotranspiração, fazendo com que a soja perca mais água para a atmosfera. Isso exige um manejo otimizado do solo para garantir a sobrevivência da cultura durante períodos de estiagem”, explica Kolling.

Para mitigar esses impactos, produtores do Sul do Brasil têm utilizado sulfato de cálcio granulado como condicionador de solo. Este fertilizante mineral, rico em cálcio e enxofre solúveis, melhora a estrutura do solo tanto nas camadas superficiais quanto nas mais profundas, minimizando os efeitos do alumínio tóxico e promovendo um melhor desenvolvimento radicular. “O primeiro passo é aplicar calcário para neutralizar o alumínio tóxico e corrigir o pH da superfície, fornecendo cálcio e magnésio. Contudo, para promover o crescimento radicular em profundidade, o uso do gesso agrícola é essencial”, afirma Kolling.

Kolling enfatiza que, para construir um perfil de solo resiliente, os produtores devem cuidar dos aspectos químicos, físicos e biológicos do solo. Nesse contexto, o uso de sulfato de cálcio aditivado com nanomateriais avançados pode ser uma ferramenta valiosa. “Tecnologias acessíveis e de rápida resposta são fundamentais para o manejo de solo visando altas produtividades. O manejo adequado da lavoura deve ser contínuo ao longo do ano”, destaca o agrônomo, que também é gerente de marketing da MaxiSolo, empresa catarinense especializada em fertilizantes minerais especiais.

A MaxiSolo, com sede em Imbituba, desenvolve soluções inovadoras para a construção do perfil do solo, facilitando a vida dos agricultores. Entre suas principais soluções estão os Fertilizantes minerais SulfaCal, SulfmaiS e ImpactoS, que são ricos em Cálcio e Enxofre solúveis e eficazes na promoção de raízes profundas. O portfólio também inclui o SulfaBor, um fertilizante mineral misto que combina uma fonte de Boro de liberação rápida e outra de liberação gradual, garantindo maior eficiência e produtividade para as lavouras.

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