A gestão da mecanização da colheita de cana-de-açúcar
"A mecanização não é sobre máquinas, é sobre pessoas"

Com a chegada de mais uma safra de cana-de-açúcar, o setor sucroenergético se depara com um de seus momentos mais críticos e estratégicos. Segundo Devair Felicio Garcia Junior, coordenador de pós-vendas na Éster Máquinas e Soluções Integradas, é nesse período que a gestão da mecanização agrícola se torna essencial para garantir eficiência, produtividade e sustentabilidade nas operações.
Na visão de Garcia Junior, o trabalho começa muito antes da entrada das máquinas no campo. Na concessionária onde atua, o foco está na preparação detalhada das operações, garantindo que cada equipamento — seja colhedora, trator ou implemento — esteja pronto para operar com o máximo desempenho. Isso envolve logística, capacitação de equipes, análise de dados operacionais e o uso inteligente da tecnologia embarcada nas máquinas.
Um dos principais desafios, segundo ele, é garantir que cada máquina esteja no lugar certo, na hora certa, atuando de forma integrada à cadeia produtiva. Para isso, é indispensável um planejamento antecipado, uma comunicação clara com os produtores e o monitoramento constante dos indicadores de desempenho durante toda a safra.
Garcia Junior enfatiza que a mecanização da colheita vai muito além do uso de equipamentos modernos. Ela envolve pessoas, processos bem estruturados e decisões tomadas com base em dados e experiência de campo. É essa combinação que, segundo ele, faz a diferença entre uma safra eficiente e uma operação com gargalos produtivos.
“A mecanização da colheita não é só sobre máquinas — é sobre pessoas, processos e decisões bem fundamentadas. Que venha mais uma safra produtiva, com tecnologia a serviço do campo!”, conclui.