Milho tem alta no fechamento da B3 e Chicago
A alta foi impulsionada pela demanda interna e externa
Conforme dados da TF Agroeconômica, a B3 encerrou em alta nesta quarta-feira para o milho, impulsionada pelos ganhos na Bolsa de Chicago e limitada pela flutuação do dólar. Os principais contratos de milho apresentaram elevação nos preços, enquanto o dólar, que havia atingido uma máxima de R$ 5,862, recuou significativamente ao longo do dia, encerrando a R$ 5,674 na venda (-1,26%). Essa desvalorização do dólar, no entanto, não afetou os contratos na B3 devido ao suporte positivo de Chicago, onde os contratos futuros fecharam a US$ 4,16 para dezembro, uma alta de 2,00 pontos.
No fechamento, o contrato de milho para novembro/24 subiu R$ 0,17, fechando em R$ 72,39, embora ainda tenha uma queda acumulada de R$ 0,81 na semana. O contrato de janeiro/25 encerrou a R$ 75,59, com alta de R$ 0,12 no dia e queda semanal de R$ 1,42. Já o vencimento de março/25 fechou a R$ 76,70, com leve alta de R$ 0,03 no dia e um ganho de R$ 0,07 na semana.
O mercado de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quarta-feira (06), com as cotações de dezembro/24 subindo 1,85%, a US$ 426,25, e março/25 avançando 1,62%, a US$ 439,00. A alta foi impulsionada pela demanda interna e externa, além de ajustes pré-relatório WASDE, que deve indicar uma redução nos estoques dos EUA devido ao forte ritmo de vendas do país. Após um início de dia em baixa, as cotações se recuperaram, com o milho sendo o grão com melhor performance no dia, superando a pressão das eleições nos EUA.
A demanda externa, embora com menor participação da China, permanece aquecida, e a produção de etanol nos EUA segue em alta, o que reforça as perspectivas positivas para o setor. O relatório WASDE, que será divulgado na sexta-feira, deverá confirmar a expectativa de diminuição dos estoques americanos, fator que pode dar suporte adicional aos preços.