Exportação de milho: Comportamento de prêmios
Essa dinâmica de preços e oferta continua a influenciar os mercados internacionais
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de milho no Brasil continua com compradores focados nas exportações de janeiro e julho. Os vendedores mantiveram seus preços de prêmio, enquanto os compradores mostraram interesse em melhorar os preços para janeiro. No Paraná, os prêmios de venda para o milho de Paranaguá se mantiveram estáveis, com exceção de um aumento de 5 pontos no prêmio de janeiro, que passou para 135 (+0) SC, enquanto o prêmio de julho/agosto ficou em 88 (+0).
No mercado chinês, o preço do milho caiu 25 CNY/t para novembro e 24 CNY/t para janeiro, refletindo uma retração no mercado de grãos. Já os preços do amido de milho mostraram uma queda de 31 CNY/t para novembro, mas uma leve alta de 13 CNY/t para janeiro. Por outro lado, o preço dos ovos teve um aumento de 12 CNY/500kg para novembro e de 8 CNY/500kg para dezembro. No entanto, as cotações de suíno apresentaram uma queda de 45 CNY/t para novembro e 56 CNY/t para janeiro, indicando uma pressão no setor de proteína animal.
Em relação ao mercado argentino, o preço do milho disponível se manteve em A$ 180 mil/t, enquanto a oferta para entrega contratual aumentou para A$ 185 mil/t, com algumas negociações específicas atingindo até A$ 190 mil/t. O preço do milho no MATBA (Mercado a Término de Buenos Aires) também subiu, passando para US$ 189,30 para abril, um aumento em relação aos US$ 188,00 anteriores, mas ainda abaixo do valor registrado em Chicago, que foi de US$ 169,68.
Essa dinâmica de preços e oferta continua a influenciar os mercados internacionais, especialmente com as variações nos preços do milho e seus derivados, refletindo as condições do mercado interno e as expectativas para os próximos meses.