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Parceria desenvolverá combustível de avião sustentável

“O SAF produzido a partir do biogás/biometano é um produto de alto valor agregado"


Como parte do acordo, as empresas planejam construir uma planta piloto de demonstração comercial Como parte do acordo, as empresas planejam construir uma planta piloto de demonstração comercial - Foto: Divulgação

A Copersucar, líder no setor sucroenergético, e a Geo Bio Gas & Carbon, especialista em tecnologia de biogás/biometano, anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) para desenvolver tecnologia de conversão de biogás em combustível de aviação sustentável (SAF).

Esta colaboração visa combinar a ampla presença da Copersucar no setor de açúcar e etanol com a expertise da Geo em produção de biogás/biometano, permitindo a produção em larga escala de SAF no Brasil. Esta nova rota de produção, além do tradicional etanol, é conhecida como alcohol-to-jet (ATJ).

Como parte do acordo, as empresas planejam construir uma planta piloto de demonstração comercial, com início das operações previsto para 2025. Este projeto utilizará a rota gás-para-líquido (GTL) com a tecnologia de Fischer-Tropsch, um processo químico que converte gás de síntese em hidrocarbonetos líquidos verdes.

“O SAF produzido a partir do biogás/biometano é um produto de alto valor agregado, com baixa pegada de carbono, ampliando ainda mais o uso da cana-de-açúcar como fonte de energia renovável. Esta parceria pode representar uma nova avenida de crescimento para o ecossistema Copersucar, alinhada à nossa estratégia de prover soluções em escala para a transição energética”, destacou Tomás Manzano, presidente da Copersucar.

Alessandro Gardemann, CEO da Geo, ressaltou a importância das rotas de produção de biogás a partir de resíduos orgânicos para posicionar o Brasil como um importante produtor e exportador de combustíveis avançados. “Isso torna o país competitivo para descarbonizar tanto a matriz de transporte aéreo brasileira quanto mercados internacionais de alta exigência como o europeu. Nossa planta já irá nascer com as bases prontas para elevar rapidamente a produção ao nível de escala industrial”, comentou Gardemann.
 

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