Milho fecha misto na B3
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou de forma mista com compras de oportunidade e maior demanda interna, segundo a TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 passaram por correção depois de uma sequência de baixas. Assim como Chicago, o mercado recomprou contratos em aberto, baseados em um aumento de demanda no médio longo prazo e estoques menores no fim do ano comercial”, comenta.
“Vale aqui destacar que nos últimos anos o Brasil reduziu as exportações e aumentou o consumo interno do milho. No entanto, as cotações mais longas seguiram em queda. Com os preços mais altos desta temporada, existe a perspectiva de o produtor buscar um aumento de área para as próximas safras no país. O avanço da colheita na Argentina, que atingiu 29,7 % a área apta, segundo a Bolsa de Buenos Aires, retira parte da pressão dos compradores, principalmente da região sul do Brasil”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 76,97 apresentando alta de R$ 0,43 no dia, baixa de R$ -0,05 na semana; julho/25 fechou a R$ 68,55, alta de R$ 0,03 no dia, baixa de R$ -2,11 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 69,74 alta de R$ 0,18 no dia e baixa de R$ -1,27 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade e bom relatório de vendas. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,11 % ou $ 5,25 cents/bushel a $ 477,25. A cotação para julho, fechou em alta de 0,99 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 484,00”, informa.
“As cotações do cereal ganharam tração com compras de oportunidade e a sequência de alta da soja nos últimos dias, o que fez o mercado reposicionar os contratos dos grãos. A demanda do milho para o ano comercial 24/25 se mantém aquecida. As robustas 1.152.900 toneladas negociadas estavam perto do teto esperado pelo mercado”, conclui.