Milho exportação: Mercado volátil
No mercado chinês, as cotações de milho mantiveram-se estáveis
Segundo dados da TF Agroeconômica, o mercado de milho tem demonstrado volatilidade, com vendedores reduzindo suas pedidas e compradores se retirando momentaneamente, apesar de algumas cotações para dezembro ainda estarem em negociação. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) atualizou sua previsão de exportação de milho brasileiro para novembro, passando de 4,77 para 5,37 milhões de toneladas, embora este volume esteja abaixo das 6,98 milhões de toneladas exportadas em novembro do ano passado.
Em relação aos prêmios de milho em Paranaguá, para novembro não houve cotações disponíveis, enquanto para dezembro, os valores de venda estão em 142 (-1) e de compra em 128 sC, com base Z4. Já em janeiro, o valor de venda caiu para 130 (-5), enquanto a compra, sem cotação, está em torno de 110. Para julho/agosto, os prêmios de venda subiram ligeiramente para 87 (+1), e as cotações de compra se mantiveram em 73, com base U5.
No mercado chinês, as cotações de milho mantiveram-se estáveis em novembro e subiram 11 CNY/t para janeiro. O amido de milho caiu 18 CNY/t em novembro, mas também registrou alta de 11 CNY/t para janeiro. As cotações de ovos apresentaram queda, e o preço do suíno fechou em baixa de 205 CNY/t para novembro, com leve alta de 20 CNY/t para janeiro.
Na Argentina, o milho disponível está cotado a A$ 180 mil/t, com quitação contratual em A$ 185 mil/t, valor estável. No entanto, as propostas de fixação registraram quedas, atingindo A$ 182 mil/t. Para dezembro, a oferta de entrega permanece em A$ 185 mil/t, mesma base prevista para janeiro de 2025.