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Mercado de suínos registra alta nos preços

Em contrapartida, a carne bovina teve uma desvalorização



Foto: Pixabay

Os preços dos produtos suinícolas encerraram o mês de junho em alta, marcando o segundo mês consecutivo de avanços. Esse cenário positivo foi impulsionado pelo excelente desempenho das exportações brasileiras de carne suína e pela crescente procura pela proteína no mercado doméstico.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as exportações brasileiras de carne suína, considerando tanto os produtos in natura quanto os processados, voltaram a subir em junho, após uma queda em maio. Esse aumento nas exportações contribuiu significativamente para a sustentação dos preços.

O poder de compra do suinocultor paulista em relação ao milho, um insumo crucial para a atividade, também melhorou em junho. Esse ganho foi resultado da combinação de alta no preço do suíno vivo e queda no preço do cereal. No entanto, em relação ao farelo de soja, outro insumo importante para o setor suinícola, o poder de compra do produtor diminuiu, já que o farelo se valorizou mais intensamente do que o preço do animal no mesmo período.

Além disso, os valores médios mensais das carnes suína e de frango registraram aumentos em junho comparados a maio, com a carne suína apresentando os maiores avanços nas cotações. Em contrapartida, a carne bovina teve uma desvalorização, reduzindo a competitividade da carne suína em relação às concorrentes. A diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina foi a menor desde novembro de 2020, destacando a queda na competitividade da carne suína frente às outras proteínas.

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