Método de plantio influencia sustentabilidade das pastagens
A escolha entre plantio em linha e a lanço também é importante
A escolha do método de plantio é vital para o sucesso na formação das pastagens, que são essenciais para a produção agropecuária. O plantio direto e o convencional, bem como as técnicas de plantio em linha e a lanço, oferecem diferentes benefícios e desafios que influenciam desde a germinação das sementes até a sustentabilidade a longo prazo das áreas cultivadas.
O plantio direto, que coloca as sementes diretamente no solo sem revolvimento, ajuda a conservar a estrutura do solo e reduzir a erosão. Segundo Alessandro Passamai Júnior, Assistente Técnico de Sementes da Sementes Oeste Paulista (Soesp), esse método melhora a retenção de umidade e reduz os custos operacionais. Contudo, pode exigir maior controle de plantas daninhas para garantir uma distribuição adequada das sementes, além de preservar a matéria orgânica e promover a biodiversidade do solo.
Já o plantio convencional, que envolve aração e gradagem, é eficaz para o controle inicial de plantas daninhas e permite uma preparação mais detalhada do solo. No entanto, essa técnica pode resultar na perda de matéria orgânica, tornando o solo mais suscetível à erosão e menos fértil.
A escolha entre plantio em linha e a lanço também é importante. O plantio em linha coloca as sementes em sulcos, proporcionando uma germinação mais rápida e uma pastagem mais uniforme. Por outro lado, o plantio a lanço pode levar a uma distribuição menos uniforme e afetar a qualidade da pastagem.
Além disso, fatores ambientais e inovações tecnológicas, como a agricultura de precisão, podem otimizar o uso de insumos e melhorar a eficiência do plantio. A qualidade das sementes também é crucial. Sementes blindadas com tecnologia Advanced, como as da Soesp, garantem alta viabilidade e resistência, sendo ideais para sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), proporcionando menor custo por hectare e pastagens produtivas e sustentáveis.