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Exportações somam US$ 14,49 bi até 2ª semana de março

Corrente de comércio chega a US$ 118,7 bi de janeiro até a 2° semana de março



Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,826 bilhões até a segunda semana de março. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), no período, as exportações totalizaram US$ 14,49 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 9,664 bilhões. A corrente de comércio, que representa a soma das exportações e importações, atingiu US$ 24,153 bilhões.

No acumulado do ano, o saldo comercial positivo chegou a US$ 6,76 bilhões. O país exportou US$ 62,743 bilhões e importou US$ 55,982 bilhões, com uma corrente de comércio de US$ 118,725 bilhões.

Na segunda semana de março, o superávit comercial foi de US$ 1,8 bilhão. As exportações no período totalizaram US$ 7,6 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 5,8 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 13,3 bilhões.

O setor agropecuário foi o principal destaque no desempenho das exportações, registrando um crescimento de 44% e alcançando US$ 4,09 bilhões. "O aumento foi impulsionado pelo avanço nas vendas de milho não moído, que cresceu 265,5%, além do café não torrado, com alta de 166,4%, e da soja, que subiu 24,9%", apontam os dados da Secex/MDIC.

Na Indústria Extrativa, as exportações cresceram 15,6%, somando US$ 2,99 bilhões. O avanço foi motivado principalmente pelo crescimento das vendas de minérios de cobre e seus concentrados (147,3%), minérios de níquel e seus concentrados (153,3%) e óleos brutos de petróleo (19,2%). A Indústria de Transformação também apresentou alta, com um crescimento de 31,4% e um volume exportado de US$ 7,31 bilhões, destacando-se as exportações de carne bovina (89,9%), celulose (52,9%) e óleos combustíveis (72,9%).

Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda nas exportações, como trigo e centeio (-38,2%) na Agropecuária, minério de Ferro (-1,0%) na Indústria Extrativa e aeronaves e equipamentos (-67,6%) na Indústria de Transformação.

Nas importações, o setor agropecuário registrou um crescimento de 52,2%, atingindo US$ 0,29 bilhões, enquanto a Indústria de Transformação avançou 19,8%, com um total de US$ 8,85 bilhões. A Indústria Extrativa, por outro lado, teve uma queda de 20%, totalizando US$ 0,45 bilhões.

O aumento nas importações foi puxado por produtos como milho não moído (80,7%), cacau em bruto ou torrado (1.909,0%) e borracha natural (120,3%) na Agropecuária. Na Indústria de Transformação, houve crescimento na compra de medicamentos (75,2%), motores e máquinas não elétricos (72,1%) e armas e munições (263,7%).

Entre os produtos que tiveram queda nas importações, destacam-se a soja (-94,4%) na Agropecuária, os fertilizantes brutos (-22,9%) na Indústria Extrativa e os veículos para transporte de mercadorias (-12,0%) na Indústria de Transformação.

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