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IGC vê estoques globais de grãos diminuindo

A produção total de grãos foi ajustada para 2,311 bilhões de toneladas



A produção total de grãos foi ajustada para 2,311 bilhões de toneladas A produção total de grãos foi ajustada para 2,311 bilhões de toneladas - Foto: Divulgação

Com o consumo global de grãos superando o crescimento da produção ano após ano, os estoques finais mundiais para o ciclo 2024-25 devem atingir o menor nível em 10 anos, segundo o Conselho Internacional de Grãos (IGC). Em relatório divulgado em 21 de novembro, o IGC revisou os estoques finais de grãos (trigo, milho e outros grãos secundários) para 576 milhões de toneladas, uma queda de 8 milhões em relação à estimativa anterior e 3,5% inferior ao ciclo anterior.

A produção total de grãos foi ajustada para 2,311 bilhões de toneladas, 4 milhões abaixo da projeção anterior, devido a revisões para baixo nas estimativas de cevada e trigo. Já o consumo global foi revisado para cima em 4 milhões de toneladas, alcançando novos aumentos nos setores de ração, alimentos e usos industriais. Os estoques de trigo devem recuar em 9 milhões de toneladas, enquanto os de milho sofrerão uma redução de 10 milhões de toneladas em comparação ao ano anterior.

As exportações totais de grãos estão projetadas em 419 milhões de toneladas, uma redução de 8% ano a ano, representando o menor volume comercializado nos últimos seis anos. Em relação à soja, a produção foi revisada para 2 milhões de toneladas abaixo da estimativa anterior, mas ainda prevê um crescimento anual de 6%, atingindo o recorde de 419 milhões de toneladas. O consumo também deve atingir um pico histórico de 408 milhões de toneladas, resultando em estoques finais recordes de 82 milhões de toneladas no período 2024-25.

Para o arroz, a produção global foi revisada para cima em 4 milhões de toneladas, alcançando o recorde de 535 milhões de toneladas, principalmente devido a melhores perspectivas na Índia. O Índice de Preços de Grãos e Oleaginosas do IGC manteve-se estável em 223 pontos, mas ainda reflete uma queda de 13% em relação ao ciclo 2023-24, influenciada por reduções de 13% no subíndice de arroz e 20% no subíndice de soja.
 

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