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Câmara aprova Mercado de Carbono

“Estamos diante de um projeto que foi amplamente debatido com diversos setores"



“Estamos diante de um projeto que foi amplamente debatido com diversos setores" “Estamos diante de um projeto que foi amplamente debatido com diversos setores" - Foto: Pixabay

Na terça-feira (19), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 182/2024, com 336 votos a favor e 38 contra. A proposta visa contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, consolidando o mercado de carbono no país. 

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) teve papel fundamental na garantia de proteções para os produtores rurais, que possuem ativos ambientais em suas propriedades e podem gerar créditos de carbono. A FPA também assegurou a proibição da venda antecipada de créditos em programas jurisdicionais relacionados a áreas privadas.

A bancada da FPA trabalhou para garantir que os produtores possam constituir e vender créditos de carbono em programas privados, promovendo uma economia verde que beneficie o setor agropecuário. Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA, destacou que o mercado de carbono deve ser uma oportunidade para o produtor rural, criando uma nova fonte de renda e ao mesmo tempo contribuindo para a preservação ambiental.

O deputado Aliel Machado (PV-PR), relator do projeto, ressaltou a importância do diálogo com a FPA para garantir um texto que respeite a propriedade privada, ao mesmo tempo em que promove avanços tecnológicos e ambientais. A proposta agora segue para sanção presidencial, podendo representar uma importante conquista para a sustentabilidade e a agricultura no Brasil.

“Da mesma maneira, contemplar os produtores como responsáveis por essas vendas é trazer justiça e garantia do direito de propriedade. A estruturação do mercado de carbono é uma oportunidade para gerar mais renda ao produtor e ajudar a preservar o planeta”, disse Lupion.  “Estamos diante de um projeto que foi amplamente debatido com diversos setores, incluindo o apoio e trabalho conjunto da FPA. Vamos ter avanço tecnológico, proteção ao meio ambiente, respeito ao produtor rural. Todos ganham com essa aprovação, que é um novo mercado, uma nova oportunidade”, afirmou Machado. 
 

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