Açúcar: mercado aguarda números da safra brasileira
Açúcar fecha a terça-feira (26) em alta
De acordo com a União Nacional da Bioenergia (Udop), os contratos futuros do açúcar encerraram a terça-feira (26) em alta, impulsionados pela expectativa em torno do balanço de safra da União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica). O relatório abordará os números da primeira quinzena de novembro no centro-sul do Brasil, maior região produtora de cana do país.
Segundo estimativa da consultoria Datagro, a produção de açúcar no centro-sul deverá alcançar entre 42 e 43,2 milhões de toneladas na safra 2025/26, superando as 39,3 milhões registradas em 2024/25. A moagem de cana também deve crescer, variando de 590 a 620 milhões de toneladas, frente aos 602 milhões previstos para a safra atual, segundo o divulgado pela Udop.
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Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato de açúcar bruto para março/25 subiu 42 pontos, fechando a 21,57 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para maio/25 avançou 39 pontos, encerrando a 20,27 cts/lb. Outros contratos registraram altas entre 6 e 35 pontos, com exceção de outubro/26, que recuou 1 ponto.
Em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco também teve alta generalizada. O contrato março/25 foi comercializado a US$ 555,20 por tonelada, uma valorização de US$ 9,60 em relação à véspera. Contratos para maio/25 subiram US$ 9,30, chegando a US$ 552,40 por tonelada.
No mercado doméstico, o Indicador Cepea/Esalq, da USP, apontou valorização no açúcar cristal, com a saca de 50 quilos negociada a R$ 166,57, alta de 0,10% em relação à segunda-feira.
Já o etanol hidratado registrou a segunda queda consecutiva. O Indicador Diário Paulínia mostrou o biocombustível negociado a R$ 2.718,50/m³, uma desvalorização de 0,66% em relação aos R$ 2.736,50/m³ praticados na véspera, conforme divulgou a Udop.