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Mercado de trigo segue travado no Sul do Brasil

Em Santa Catarina, a semana teve poucas ofertas



Em Santa Catarina, a semana teve poucas ofertas Em Santa Catarina, a semana teve poucas ofertas - Foto: Canva

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Sul do Brasil iniciou a semana com forte resistência nas negociações, marcada por vendedores elevando pedidas e importações pressionando os preços nos portos. No Rio Grande do Sul, o trigo pão tem pedidas entre R$ 1.550 e R$ 1.580, enquanto o branqueador vai de R$ 1.600 a R$ 1.650. Já os compradores indicam até R$ 1.500, o que tem travado as operações.

A farinha teve um reajuste de 15% para reposição do estoque mínimo, mas o mercado segue frio. O trigo importado subiu para US$ 285-290 FOB no porto de Rio Grande, enquanto moinhos que compraram anteriormente a US$ 259 agora enfrentam ofertas mais caras.  

Para a próxima safra, moinhos chegaram a ofertar R$ 1.380 no interior do estado, enquanto exportadores elevaram para R$ 1.400 no porto (equivalente a US$ 238/t FOB). Em anos anteriores, moinhos também igualaram a oferta dos exportadores para segurar o cereal. Dezembro é tradicionalmente o mês de menor preço no ano, o que pode indicar uma tendência de alta adiante. Em Panambi, o preço da pedra permanece em R$ 74/saca.  

Em Santa Catarina, a semana teve poucas ofertas, com vendedores elevando pedidas. O trigo local foi negociado a R$ 1.520 FOB. Os preços da pedra subiram em algumas praças, como Chapecó, onde houve aumento de R$ 4/saca, chegando a R$ 75. Em outras regiões, os valores variaram entre R$ 76 e R$ 80 por saca, mantendo firme a valorização.  

No Paraná, o comprador Spot está oferecendo R$ 1.670 + ICMS CIF no Norte do estado, com indicações de R$ 1.700 CIF para trigo diferido. Para a nova safra, os moinhos indicam preços entre R$ 1.450 e R$ 1.500 FOB para setembro, embora haja vendedores pedindo até R$ 1.700. A média de preços da pedra subiu para R$ 80,04/saca, com custo de produção atualizado em R$ 73,53. O lucro médio do triticultor recuou de 13,39% para 8,85%, ainda considerado positivo.
 

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