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Cotações de soja e milho: Análise da semana

Na B3, os preços de milho para o vencimento de novembro/24 também tiveram alta



Embora a demanda seja monitorada, a oferta é o fator que pode trazer movimentações significativas Embora a demanda seja monitorada, a oferta é o fator que pode trazer movimentações significativas - Foto: Pixabay

Conforme informações da StoneX, as cotações da soja em Chicago encerraram a última semana com ganhos, com o contrato para novembro fechando a sexta-feira, dia 25, a 987,75 cents por bushel, registrando uma alta de 1,8%. Esse avanço foi impulsionado pela proximidade do vencimento do contrato de novembro e pelas negociações do spread SXSF. O mercado segue atento à colheita nos Estados Unidos e ao avanço do plantio no Brasil, agora favorecido pelo retorno das chuvas, o que limita as altas de preços por não haver novas informações relevantes nos fundamentos.

Embora a demanda seja monitorada, a oferta é o fator que pode trazer movimentações significativas, pois variações climáticas afetam diretamente a produção. Recentes preocupações com o clima seco no Brasil geraram um movimento de cobertura de posições vendidas por fundos especulativos, elevando os preços temporariamente. No entanto, esse efeito já se dissipou, e os agentes voltaram a adotar uma postura de baixa, dado o cenário atual.

No mercado de milho, os futuros valorizaram 2,6%, encerrando a semana a US¢415,25 por bushel, influenciados por fortes exportações dos EUA, com destaque para as compras do México. A produção de etanol americana também se manteve firme, conforme dados da EIA, contribuindo para o suporte dos preços. Há previsão de chuvas para estados produtores a partir do dia 30 de novembro, o que pode reduzir o ritmo acelerado da colheita e é um ponto de atenção.

Na B3, os preços de milho para o vencimento de novembro/24 também tiveram alta, fechando a semana a R$72,55 por saca. Embora o mercado interno não traga grandes novidades, as commodities brasileiras têm ganhado suporte com a valorização do dólar, que subiu 4,8% na semana passada. Essa alta no câmbio tende a melhorar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo, trazendo um suporte adicional aos preços domésticos.
 

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