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Programa beneficia pequenos negócios gaúchos

“Vamos fazer investimentos em máquinas novas, em melhorias na tecnologia"


Empreendimentos foram afetados pela enchente Empreendimentos foram afetados pela enchente - Foto: USDA

O presidente do Sebrae, Décio Lima, e os ministros Paulo Pimenta (Reconstrução do Rio Grande do Sul) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) participaram da assinatura dos primeiros contratos de crédito para pequenos negócios no Rio Grande do Sul, garantidos pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) do Sebrae. O objetivo é fornecer R$ 1 bilhão em crédito para empreendedores afetados pelas enchentes no estado, com 100% de cobertura e isenção de taxas.

Décio Lima destacou que as garantias reduzem os juros ao eliminar riscos, enquanto Paulo Pimenta enfatizou a importância de garantir que os recursos cheguem a todos os empreendedores no estado. Beneficiárias como Juliana Berenice da Costa, proprietária da Charme Lingerie e Moda Praia, e Letícia Pimentel da Silva, da Granplast, elogiaram a rapidez e a facilidade na obtenção do crédito, que permitirá investimentos essenciais em seus negócios.

“Vamos fazer investimentos em máquinas novas, em melhorias na tecnologia para um aumento de produção e de faturamento”, afirmou Letícia. “Os juros estão bem dentro do nosso orçamento e como não vamos precisar dar nada como garantia, está sendo muito bom”, completou.

Durante o evento, dois representantes de cooperativas rurais assinaram contratos de financiamento com o aval do Sebrae, por meio do Fampe. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, destacou que o apoio às cooperativas de agricultura familiar demonstra o compromisso do Sebrae em realizar um trabalho social profundo, alcançando áreas remotas do Brasil. Uma das beneficiadas é a Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária Terra Livre, localizada em Nova Santa Rita (RS) e atuante em todo o estado. Djones Roberto Zucolotto, membro da direção, afirmou que o recurso é essencial, especialmente após sucessivas estiagens e enchentes, proporcionando capital de giro necessário para continuar a produção e a comercialização de alimentos para programas institucionais como o PNAE e os PAAs.
 

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