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2025: La Niña perde força e projeções apontam clima mais estável

O cenário climático promete ser mais equilibrado para o início de 2025



Foto: Pixabay

O cenário climático para o início de 2025 promete ser mais equilibrado e favorável ao setor agrícola, conforme apontou o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink. As previsões indicam que o fenômeno La Niña, responsável por mudanças nos padrões de chuva e temperatura, deve ser de fraca intensidade e curta duração, com transição para a neutralidade climática ainda no primeiro trimestre do ano.

Segundo Rodrigues, os impactos esperados para o Brasil têm se mostrado menos perceptíveis do que o padrão característico do fenômeno. Enquanto a faixa central do país registra volumes de chuva mais regulares, o sul do Brasil, tradicionalmente afetado por estiagens durante a La Niña, não tem apresentado déficits hídricos significativos.

Já no norte de Minas Gerais e no Nordeste, observou-se uma condição mais seca no último mês, destoando do padrão típico do fenômeno. Essa irregularidade reforça o caráter atípico da La Niña neste ciclo.

A expectativa de um clima mais estável traz otimismo para o avanço da colheita nas principais regiões produtoras do país, sem grandes interrupções. Com a transição para a neutralidade climática prevista até março, os agricultores poderão contar com um cenário menos extremo, tanto em relação à chuva quanto às temperaturas.

Nos últimos dois anos, os registros de temperatura atingiram os níveis mais altos da história, marcando 2023 e 2024 como períodos de calor intenso. Para o próximo ciclo, a tendência é de temperaturas mais amenas, reduzindo os riscos de ondas de calor prolongadas.

De acordo com o especialista, outro ponto positivo é a projeção de um inverno equilibrado, sem extremos de frio rigoroso ou calor acima da média. Esse comportamento climático favorece tanto a produção agrícola quanto a pecuária, garantindo condições mais estáveis para o desenvolvimento das culturas de inverno e a pastagem. Com a neutralização do fenômeno La Niña e a ausência de previsões para eventos climáticos intensos, o início de 2025 deve proporcionar um ambiente mais previsível e produtivo para o agronegócio brasileiro.

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