CI

Queda na produção de oleaginosas nos EUA

Brasil e Iraque lideram crescimento no esmagamento global de soja



Foto: Canva

Segundo o boletim de estimativas de oferta e demanda agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a produção de oleaginosas nos Estados Unidos para o ciclo 2024/25 foi revisada para baixo, atingindo 128,5 milhões de toneladas. O declínio de 2,7 milhões de toneladas em relação ao relatório anterior foi impulsionado por reduções nas colheitas de soja, amendoim, canola e girassol, parcialmente compensadas pelo aumento na produção de caroço de algodão.

A produção de soja nos Estados Unidos foi estimada em 4,4 bilhões de bushels, uma redução de 95 milhões em comparação ao relatório anterior. A queda foi liderada pelos estados de Indiana, Kansas, Dakota do Sul, Illinois, Iowa e Ohio. A área colhida foi ajustada para 86,1 milhões de acres, uma diminuição de 0,2 milhão, enquanto a produtividade foi revisada para 50,7 bushels por acre, um recuo de 1 bushel.

Com a produção em baixa, os estoques finais de soja nos EUA foram projetados em 380 milhões de bushels, uma redução de 90 milhões. Embora as exportações e o esmagamento permaneçam inalterados, as importações apresentaram leve aumento.

O balanço da soja também trouxe ajustes nos subprodutos:

  • O preço médio do óleo de soja para o biênio foi mantido em 43 centavos por libra, apesar da redução no uso para biocombustíveis e do aumento nas exportações.
  • O preço médio do farelo de soja foi elevado em US$10, chegando a US$310 por tonelada curta.
  • O preço médio da soja foi mantido em US$10,20 por bushel.

A produção global de oleaginosas para 2024/25 foi revisada para 551,9 milhões de toneladas, uma redução de 0,3 milhão. O recuo foi atribuído à menor produção de canola na Índia, Rússia e Uruguai, além de quedas na produção de soja na Rússia e na China. Em contrapartida, houve aumento na produção de girassol na Rússia e de caroço de algodão na China e na Austrália. Apesar das quedas, o esmagamento global de soja foi revisado para cima, atingindo 349,3 milhões de toneladas, um aumento de 1,9 milhão. O Brasil foi destaque, com exportações robustas de farelo de soja no primeiro trimestre. Os estoques globais de soja foram projetados em 128,4 milhões de toneladas, uma redução de 3,5 milhões, influenciada principalmente pela baixa nos estoques dos Estados Unidos e do Brasil.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.