Cai interesse na exportação de milho
Já na Argentina, o cenário se mostrou mais dinâmico
No porto de Paranaguá, os prêmios para janeiro apresentam compradores oferecendo 100 cents por bushel - Foto: Sheila Flores
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de exportação de milho no Brasil segue desaquecido devido à maior competitividade no mercado interno, que oferece preços mais atraentes aos produtores. Com isso, praticamente não há vendedores interessados em negociar para exportação, resultando em cotações de prêmios apenas para compradores no mês de janeiro e ausência de informações para os demais períodos da safrinha.
No porto de Paranaguá, os prêmios para janeiro apresentam compradores oferecendo 100 cents por bushel com base no contrato H5, mas sem vendedores registrados. Já para os meses subsequentes, como fevereiro, março e maio, não há informações disponíveis sobre negociações. Para os meses de julho e agosto, tanto as cotações de venda quanto as de compra estão indisponíveis, indicando a baixa atividade para exportação.
Enquanto isso, no mercado chinês, as cotações de milho apresentaram quedas de 4 CNY/t para janeiro e março. O amido de milho teve variações mistas, com alta de 18 CNY/t para janeiro e queda de 29 CNY/t para março. No setor de proteína animal, as cotações de ovos e suínos também recuaram, com quedas significativas nos preços futuros para janeiro e março, refletindo as condições de mercado adversas.
Já na Argentina, o cenário se mostrou mais dinâmico. Para entrega imediata, o preço do milho aumentou 3.000 pesos argentinos, alcançando 190.000 pesos/t. As entregas futuras para janeiro e fevereiro mantiveram o mesmo valor, enquanto os embarques entre março e julho oscilaram entre US$ 165 e US$ 175 por tonelada. No mercado MATBA, o milho para abril recuou ligeiramente para US$ 178/t, e a cotação em Chicago encerrou em US$ 177,46/t.
