Milho volta a cair na B3: E Chicago?
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista com dualidade das notícias

O milho fechou em baixa na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) com rumor de compra de milho norte-americano, segundo informações da TF Agroeconômcia. “Nova rodada de queda para o milho na bolsa brasileira. A proximidade do fim da colheita da soja e do milho primeira safra, aparentemente, retraiu o comprador, que está buscando apenas lotes pontuais, enquanto espera a nova disponibilidade de grãos e melhora na logística de transporte”, comenta.
“Houve rumores no mercado que compradores do nordeste estão buscando milho americano. Com a alta interna dos preços e uma melhora a paridade do real frente ao dólar, a compra pode fazer sentido neste momento. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 80,33 apresentando baixa de R$ -2,75 no dia, alta de R$ 0,60 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,86, baixa de R$ -1,72 no dia, alta de R$ 0,57 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 72,16, baixa de R$ -2,00 no dia e alta de R$ 0,33 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista com dualidade das notícias. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,52 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 469,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,33 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 475,50”, indica.
“A dualidade cobriu a maioria das notícias desta quinta para o milho, colaborando para a variação dos fechamentos entre positivos e negativos. Se por um lado, a imposição de tarifas sobre o etanol brasileiro é positiva, o posto vale para a retaliação do Canadá sobre o subproduto americano. Após uma semana de dados positivos para a produção de etanol nos EUA, a Administração de Informação de Energia dos EUA relatou que 1,12 bilhão de créditos de mistura de etanol doméstico foram gerados em fevereiro, o que foi modestamente abaixo do volume de janeiro de 1,25 bilhão”, conclui.