Milho misto na B3: Confira

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou de forma mista com o início da colheita no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a bolsa de Chicago praticamente estável e o dólar em queda, o milho negociado na B3 sofreu correção negativa em diversos meses. As oscilações positivas foram mais tímidas”, comenta.

“Com o início da colheita da primeira safra no Brasil, apontado em 1,1% pela Conab no final da tarde de segunda-feira, a pressão da safra deverá se apresentar com maior frequência nas mesas dos operadores. No entanto, é de senso comum que a demanda interna, principalmente no segundo semestre deverá se manter aquecida no Brasil”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,59 apresentando baixa de R$ -0,31 no dia, baixa de R$ -0,21 na semana; março/25 fechou a R$ 74,52, alta de R$ 0,03 no dia, alta de R$ 1,23 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 73,00, baixa de R$ -0,19 no dia e alta de R$ 0,74 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com grande venda para a Colômbia. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 458,00. A cotação para maio, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 465,75”, informa.

“Operando grande parte do dia no vermelho, as cotações do cereal conseguiram um pequeno fôlego para fechar em leve alta, após a confirmação de uma venda privada para a Colômbia de 110 mil toneladas. Apostando no bom desempenho das exportações, o mercado espera uma redução nos estoques americanos no relatório do USDA desta sexta-feira”, conclui.