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Clima aumenta estresse nas safras de verão da Argentina

Clima quente e seco prejudica safras de verão na Argentina



Foto: Pixabay

De acordo com o boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, divulgado nesta terça-feira (14) , divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o clima quente e seco tem afetado as principais áreas produtoras de safras de verão na Argentina, principalmente na região central e oriental do país. O calor intenso e a escassez de chuvas, especialmente no Chaco, Formosa e leste de Santiago del Estero, até o norte de Buenos Aires, têm gerado condições desfavoráveis para o desenvolvimento das safras.

As temperaturas máximas atingiram os médios e altos 30 graus Celsius, agravando o estresse nas lavouras de milho, soja e outras culturas que estavam, ou se aproximavam, dos estágios reprodutivos de desenvolvimento. O clima seco e quente, considerado inoportuno para essas safras, gerou preocupações quanto à manutenção das condições das lavouras e ao potencial de rendimento. Especialistas alertam para a necessidade de uma mudança nas condições climáticas para sustentar a produtividade das culturas.

Por outro lado, chuvas esparsas nas regiões sul de Buenos Aires e nas áreas de cultivo ocidentais ajudaram no desenvolvimento local das safras, com precipitações variando de 5 a 25 mm. No entanto, as temperaturas máximas também se mantiveram nos médios e altos 30 graus Celsius nessas áreas.

De acordo com o governo argentino, até o dia 9 de janeiro, 98% do algodão, 96% da soja e 93% do milho haviam sido plantados. A colheita das safras de inverno estava quase concluída, com 99% do trigo e da cevada já colhidos.

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