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China aprova novas culturas geneticamente modificadas

Além disso, a China autorizou a importação de uma variedade de soja transgênica



Entre as culturas geneticamente editadas aprovadas estão duas variedades de soja, além de trigo, milho e arroz Entre as culturas geneticamente editadas aprovadas estão duas variedades de soja, além de trigo, milho e arroz - Foto: Pixabay

A China avançou em sua estratégia para aumentar a produção agrícola e reduzir a dependência de importações ao expandir sua lista de culturas geneticamente modificadas (GM) e geneticamente editadas. De acordo com informações da Reuters, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país emitiu certificados de segurança para 17 variedades dessas culturas, incluindo cinco variedades GM e 12 culturas geneticamente editadas. Essa ação reflete o compromisso da China com a segurança alimentar e a ampliação de sua produção doméstica.

Entre as culturas geneticamente editadas aprovadas estão duas variedades de soja, além de trigo, milho e arroz. As sementes de variedades como essas provêm de empresas renomadas, incluindo o grupo Dabeinong, com sede em Pequim, e a subsidiária China National Seed Group, que faz parte do Syngenta Group. Essas aprovações fazem parte de um esforço contínuo do país para aumentar a produtividade agrícola, reduzindo a necessidade de importações de alimentos e garantindo o abastecimento para sua população de 1,4 bilhão de pessoas.

Além disso, a China autorizou a importação de uma variedade de soja transgênica resistente a insetos e tolerante a herbicidas da BASF, empresa química alemã, com a condição de que seja utilizada exclusivamente como material de processamento. Essa autorização se soma a outras aprovações realizadas no ano anterior para sementes de milho e soja transgênicas de maior rendimento, com o objetivo de aumentar a produção interna e reduzir a necessidade de grãos importados.

Com essas medidas, a China conseguiu estabelecer um recorde de produção de grãos em 2024, alcançando 706,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior, segundo dados do National Bureau of Statistics. Esse crescimento marca a primeira vez que o país ultrapassou a marca de 700 milhões de toneladas na colheita de grãos, consolidando sua posição como um dos maiores produtores agrícolas do mundo.
 

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